quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Dicas para o Enem 2011

        Boa Tarde blogueros, a partir de hoje vou começar a postar algumas dicas de Enem retirados de sites da Internet, espero que gostem e que façam bom uso dessas dicas.


Redação no Enem – Parte I

Você está prestes a enfrentar nada mais, nada menos, que 180 questões a serem analisadas e resolvidas. Na prova referente a Linguagens, Códigos e Tecnologias você irá se deparar com a tão temida redação. Tal fato o (a) assusta?
Se sim, uma boa dica é não deixar que isso se torne um obstáculo para você, o que pode gerar em resultados negativos quanto ao seu desenvolvimento mediante o processo avaliativo. Dessa forma, a dica principal pode ser dada em somente uma palavra – “preparação”.
Em face desse pressuposto, preparamos algumas dicas indispensáveis a qualquer candidato que deseje um bom desempenho, sobretudo no que se refere à redação. Assim sendo, ei-las:
Geralmente, o tipo textual mais requisitado é o dissertativo-argumentativo, no qual você irá se posicionar frente a um assunto, no intuito de convencer o interlocutor acerca da concretude de suas ideias. Para início de conversa, faz-se necessário que você se conscientize de dois fatores fundamentais: a necessidade do domínio do código linguístico, materializado pelos seus conhecimentos acerca dos fatos que regem a língua como um todo; e o outro diz respeito ao repertório, demarcado pelos seus conhecimentos, pelo conjunto de informações que se tem de um determinado assunto. Acredite! Munido (a) de ambas as competências, com certeza você irá longe.
O que significa ter domínio do código linguístico? Como você sabe, a linguagem escrita encontra-se submetida à variedade padrão, e essa, por sua vez, é regida pelos preceitos gramaticais. Assim sendo, cumpre dizer que distintos elementos integram essa modalidade, como, por exemplo, ortografia, semântica (relativa ao significado que as palavras apresentam em se tratando de um dado contexto), sintaxe (envolvendo questões relacionadas à concordância e à regência), entre outros.
Foquemos agora nossa atenção na importância do repertório. Imagine se você fosse convidado a falar acerca de um assunto do qual não tem o menor conhecimento. Seria, no mínimo, constrangedor, não é verdade? Daí a importância de estarmos preparados para expor nossas ideias e opiniões de forma sensata e consciente. Dessa forma, a base sólida para arquitetar um bom repertório é tão somente buscar informações, ampliando seu conhecimento em todos os sentidos.
De tal modo, nada melhor do que desenvolver o hábito da leitura de bons livros; manter-se informado (a) acerca dos acontecimentos que norteiam a sociedade de uma forma geral, assistindo aos noticiários nacionais e internacionais, lendo jornais e tantas outras fontes informativas que se encontram ao nosso inteiro dispor; conversar com amigos, familiares e pessoas influentes, no sentido de trocar experiências, compartilhar informações; ler editoriais, artigos de opinião, enfim, textos nos quais prevaleça o discurso argumentativo.
A redação no Enem avalia a competência do aluno em saber articular as ideias de forma precisa, tendo em vista a modalidade textual argumentativa.

Redação no Enem – Parte II

Alguns aspectos, uma vez elencados na primeira parte do artigo, dizem respeito à construção textual. Assim, procurando dar continuidade à nossa discussão, seguimos com os demais aspectos a serem observados, todos de igual importância:
* A leitura da coletânea, evidenciada por meio de uma linguagem verbal e não verbal, representa o passo inicial de sua produção, pois ela retratará o tema a ser desenvolvido na redação, bem como proporcionará subsídios linguísticos que reforçarão ainda mais seus argumentos.
Dessa forma, procure atentar-se bem a ela, lendo-a na íntegra e seguindo-a do início ao fim, pois a fuga ao tema incidirá em resultados negativos, até mesmo a pontuação zero.
* Outra questão diz respeito à performance de seu texto, a começar pela margem. Como deve ser o espaçamento do parágrafo?

Eis que prevalece aí o bom senso em você deixar bem claro para o corretor que exatamente num dado local inicia-se uma ideia. Ao final da linha é importante também se manter atento(a) quanto à correta separação das sílabas. Confira mais informações em: Como as sílabas se separam).   

Ainda em se tratando dos parágrafos, procure ser comedido(a) ao construí-los, de modo a evitar que eles fiquem muito extensos. Tal fato, além de denotar uma má organização das ideias, acaba dificultando o entendimento do leitor a respeito do que você quis dizer. Como se trata de um texto dissertativo, torna-se conveniente nos conscientizarmos de suas partes principais, retratadas pela introdução, desenvolvimento e conclusão. Nesse sentido, devemos fazer com que os parágrafos sejam distribuídos de forma a atender esses aspectos fundamentais, sempre nos pautando pela quantidade de linhas pontuadas nas instruções, as quais devem ser seguidas de forma criteriosa.
* Para se fazer entender é preciso, antes de tudo, expressar-se bem. Mas de que forma?

Toda construção textual precisa estar calcada em outros dois elementos fundamentais: a coesão e a coerência. A coesão representa os recursos linguísticos responsáveis pelas ligações que se estabelecem entre os termos de uma frase, entre as orações de um período ou entre os parágrafos de um texto, de forma a torná-lo harmonicamente bem construído e agradável à leitura. Dessa forma, obtenha mais informações por meio dos textos: Como tornar um texto coeso   e Texto escrito.

A coerência refere-se à apresentação das ideias, estando essas de acordo com o gênero textual, com o conhecimento de mundo do leitor e com a própria lógica interna do texto. Confira um pouco mais em: Coerência

* Como já mencionado, um texto dissertativo deverá constar de três partes básicas, uma vez materializadas pela:
- Introdução – representa a parte do texto em que o emissor apresenta brevemente o assunto sobre o qual irá discorrer, chamando a atenção do leitor para a sua efetiva importância;

- Desenvolvimento – distribuído de forma precisa, representa a parte mais extensa do texto, na qual as ideias serão desenvolvidas, os argumentos expostos de forma contrária ou a favor, tendo como finalidade principal a persuasão, o convencimento do interlocutor acerca das ideias então defendidas. Para tanto, faz-se necessário que esses argumentos estejam pautados em bases sólidas. Dessa forma, “achismos” são totalmente dispensáveis. Nesse sentido, o emprego de uma linguagem objetiva, redigida na 3ª pessoa do singular, clara e convincente, representa fator preponderante.
- Conclusão – refere-se à parte final do texto, representando o fechamento de todas as ideias e os argumentos abordados anteriormente.
Quando se fala em convencer o leitor acerca do posicionamento defendido pelo autor do texto, tal ocorrência se refere aos muitos recursos linguísticos utilizados com base em verdades inquestionáveis, como por exemplo, dados estatísticos, pronunciamentos de pessoas renomadas, comparações, analogias, raciocínios constituídos de uma relação de causa e consequência, enfim, entre tantos outros que corroboram para que tal intento seja perfeitamente concretizado.
Levando em conta essas atribuições, esperamos ter contribuído para o aprimoramento de seus conhecimentos acerca de como proceder mediante uma construção textual concebida de forma plausível. Desejamos a você um bom desempenho e, sobretudo, que consiga alcançar seus reais objetivos!
A Redação no Enem pressupõe o conhecimento do código linguístico, aliado ao conhecimento de mundo do aluno (as ideias formuladas em torno de um dado assunto).
Mais algumas dicas de sites: www.brasilescola.com/redacao
                                            www.escolakids.com
                                           http://vestibular.brasilescola.com/enem/
 Aguardem que vem mais dicas e textos a respeito do assunto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário