terça-feira, 30 de agosto de 2011

100 DICAS


    Vocês irão encontrar uma série de dicas a respeito de ortografia, significação de palavras, acentuação. São erros comuns entre as pessoas que se propõe a escrever. Erros gramaticais e ortográficos devem, por princípio, ser evitados. Alguns, no entanto, como ocorrem com maior frequência, merecem atenção redobrada. Veja os cem mais comuns do idioma e use esta relação como um roteiro para fugir deles.
1. "Mal cheiro", "mau-humorado". Mal opõe-se a bem e mau, a bom. Assim: mau cheiro (bom cheiro), mal-humorado (bem-humorado). Igualmente: mau humor, mal-intencionado, mau jeito, mal-estar.

2. "Fazem" cinco anos. Fazer, quando exprime tempo, é impessoal: Faz cinco anos. / Fazia dois séculos. / Fez 15 dias.

3. "Houveram" muitos acidentes. Haver, como existir, também é invariável: Houve muitos acidentes. / Havia muitas pessoas. / Deve haver muitos casos iguais.

4. "Existe" muitas esperanças. Existir, bastar, faltar, restar e sobrar admitem normalmente o plural: Existem muitas esperanças. / Bastariam dois dias. / Faltavam poucas peças. / Restaram alguns objetos. / Sobravam idéias.

5. Para "mim" fazer. Mim não faz, porque não pode ser sujeito. Assim: Para eu fazer, para eu dizer, para eu trazer.

6. Entre "eu" e você. Depois de preposição, usa-se mim ou ti: Entre mim e você. / Entre eles e ti.

7. "Há" dez anos "atrás". Há e atrás indicam passado na frase. Use apenas há dez anos ou dez anos atrás.

8. "Entrar dentro". O certo: entrar em. Veja outras redundâncias: Sair fora ou para fora, elo de ligação, monopólio exclusivo, já não há mais, ganhar grátis, viúva do falecido.

9. "Venda à prazo". Não existe crase antes de palavra masculina, a menos que esteja subentendida a palavra moda: Salto à (moda de) Luís XV. Nos demais casos: A salvo, a bordo, a pé, a esmo, a cavalo, a caráter.

10. "Porque" você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use por que separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que razão você se atrasou. Porque é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado.

11. Vai assistir "o" jogo hoje. Assistir como presenciar exige a: Vai assistir ao jogo, à missa, à sessão. Outros verbos com a: A medida não agradou (desagradou) à população. / Eles obedeceram (desobedeceram) aos avisos. / Aspirava ao cargo de diretor. / Pagou ao amigo. / Respondeu à carta. / Sucedeu ao pai. / Visava aos estudantes.

12. Preferia ir "do que" ficar. Prefere-se sempre uma coisa a outra: Preferia ir a ficar. É preferível segue a mesma norma: É preferível lutar a morrer sem glória.

13. O resultado do jogo, não o abateu. Não se separa com vírgula o sujeito do predicado. Assim: O resultado do jogo não o abateu. Outro erro: O prefeito prometeu, novas denúncias. Não existe o sinal entre o predicado e o complemento: O prefeito prometeu novas denúncias.

14. Não há regra sem "excessão". O certo é exceção. Veja outras grafias erradas e, entre parênteses, a forma correta: "paralizar" (paralisar), "beneficiente" (beneficente), "xuxu" (chuchu), "previlégio" (privilégio), "vultuoso" (vultoso), "cincoenta" (cinqüenta), "zuar" (zoar), "frustado" (frustrado), "calcáreo" (calcário), "advinhar" (adivinhar), "benvindo" (bem-vindo), "ascenção" (ascensão), "pixar" (pichar), "impecilho" (empecilho), "envólucro" (invólucro).

15. Quebrou "o" óculos. Concordância no plural: os óculos, meus óculos. Da mesma forma: Meus parabéns, meus pêsames, seus ciúmes, nossas férias, felizes núpcias.

16. Comprei "ele" para você. Eu, tu, ele, nós, vós e eles não podem ser objeto direto. Assim: Comprei-o para você. Também: Deixe-os sair, mandou-nos entrar, viu-a, mandou-me.

17. Nunca "lhe" vi. Lhe substitui a ele, a eles, a você e a vocês e por isso não pode ser usado com objeto direto: Nunca o vi. / Não o convidei. / A mulher o deixou. / Ela o ama.

18. "Aluga-se" casas. O verbo concorda com o sujeito: Alugam-se casas. / Fazem-se consertos. / É assim que se evitam acidentes. / Compram-se terrenos. / Procuram-se empregados.

19. "Tratam-se" de. O verbo seguido de preposição não varia nesses casos: Trata-se dos melhores profissionais. / Precisa-se de empregados. / Apela-se para todos. / Conta-se com os amigos.

20. Chegou "em" São Paulo. Verbos de movimento exigem a, e não em: Chegou a São Paulo. / Vai amanhã ao cinema. / Levou os filhos ao circo.
  Aguardem... até a próxima postagem.

Dicas de interpretação de textos

01. Ler todo o texto;
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura;
03. Ler o texto pelo menos umas três vezes;
04. Ler com perspicácia, sutileza;
05. Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar;
06. Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do autor;
07. Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para melhor compreensão;
08. Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, parte) do texto correspondente;
09. Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada questão;
10. Marcar a resposta correta apenas quando for entregar a avaliação.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Trava-línguas Português X Inglês

           Se você considera a Língua Portuguesa complicada, tente ler em voz alta os seguintes trava-línguas, que comparam o português e o inglês. Observe que a dificuldade aumenta  de acordo com a troca de módulo.
Módulo I
Português: Três bruxas observam três relógios "Swatch". Que bruxa observa que relógio "Swatch"?
Inglês: Three witches watch three Swatch watches. Which witch watch which Swatch watch?

Módulo II
Português: Três bruxas transexuais observam os botões de três relógios "Swatch". Qual bruxa transexual observa os botões de qual relógio "Swatch"?
Inglês: Three switched witches watch three Swatch watches switches. Which switched witch watch which Swatch watch switches?

Módulo III
Português: Três bruxas suecas transexuais observam os botões de três relógios "Swatch" suíços. Que bruxa sueca transexual observa que botão de que relógio "Swatch" suíço?
Inglês: Three Swedish switched witches watch three Swiss Swatch watches switches. Which Swedish switched witch watch which Swiss Swatch watch switch?

Em qual língua você se saiu melhor: Português ou Inglês? Complicado, não?

Por que se usa "@" em endereços eletrônicos?

          Você já se perguntou por que razão sempre existe o símbolo "@" (arroba) em e-mails? Ele é utilizado para representar a localização das caixas postais de usuários na rede. Em inglês, o "@" é lido como "at", preposição que denota lugar. A escolha desse símbolo deve-se ao engenheiro norte-americano Ray Tomlinson, que em 1971 passou a utilizá-lo em um dos primeiros programas criados para envio de e-mails.
         A arroba, para quem não sabe, é bem mais antiga que a internet. O símbolo existe desde 1536, tendo sido criado por um comerciante de Florença, na Itália. Nessa época, era utilizado para representar uma unidade de medida. Em 1885, o "@" foi incluído no teclado do primeiro modelo de máquina de escrever e migrou, 80 anos depois, para o conjunto padrão de caracteres da computação.
Retirado: http://www.soportugues.com.br/secoes/curiosidades/arroba.php

Quando surgiram os sinais de pontuação?

               A maioria dos sinais de pontuação apareceu na Europa entre os séculos XIV e XVII. Eles nasceram para facilitar a leitura e a compreensão dos textos. O período em que as primeiras vírgulas, pontos de interrogação e dois-pontos surgiram coincide com o momento em que o hábito de ler, praticamente restrito aos monges na Idade Média, crescia com o surgimento da impressão tipográfica.

              O grande ancestral da pontuação, porém, apareceu bem antes. O ponto já era usado no antigo Egito em textos poéticos e no ensino de crianças na escrita hierática - espécie de letra de forma que simplificava os complexos hieróglifos. À medida que os jovens ficavam mais fluentes na leitura, os pontos eram retirados.
                                            Os usos e funções dos sinais de pontuação também variaram muito ao longo dos séculos. "O ponto, por exemplo, nem sempre marcou a conclusão de uma ‘ideia completa’. Na Idade Média, ele era inserido antes do nome dos heróis ou de personagens importantes da narrativa, por questões de respeito ou apenas enfatização. 
Quando surgiu?
Ponto final (.)
3000 a.C.

Interrogação (?) / Exclamação (!)
Século XIV

Vírgula (,) / Ponto e vírgula (;)
Século XV

Dois-pontos (:)
Século XVI

Aspas ("")
Século XVII
Retirado: http://www.soportugues.com.br/secoes/curiosidades/pontuacao.php

Sinais de Pontuação

Pontos de Vista
         Os sinais de pontuação estavam quietos dentro do livro de Português quando estourou a discussão.
         — Esta história já começou com um erro — disse a Vírgula.
         — Ora, por quê? — perguntou o Ponto de Interrogação.
         — Deveriam me colocar antes da palavra "quando" — respondeu a Vírgula.
         — Concordo! — disse o Ponto de Exclamação. — O certo seria:
        "Os sinais de pontuação estavam quietos dentro do livro de Português, quando estourou a discussão".
       — Viram como eu sou importante? — disse a Vírgula.
       — E eu também — comentou o Travessão. — Eu logo apareci para o leitor saber que você estava falando.
       — E nós? — protestaram as Aspas. — Somos tão importantes quanto vocês. Tanto que, para chamar a atenção, já nos puseram duas vezes neste diálogo.
      — O mesmo digo eu — comentou o Dois-Pontos. — Apareço sempre antes das Aspas e do Travessão.
      — Estamos todos a serviço da boa escrita! — disse o Ponto de Exclamação. — Nossa missão é dar clareza aos textos. Se não nos colocarem corretamente, vira uma confusão como agora!
      — Às vezes podemos alterar todo o sentido de uma frase — disseram as Reticências. — Ou dar margem para outras interpretações...
     — É verdade — disse o Ponto. — Uma pontuação errada muda tudo.
     — Se eu aparecer depois da frase "a guerra começou" — disse o Ponto de Interrogação — é apenas uma pergunta, certo?
     — Mas se eu aparecer no seu lugar — disse o Ponto de Exclamação — é uma certeza: "A guerra começou!"
     — Olha nós aí de novo — disseram as Aspas.
     — Pois eu estou presente desde o comecinho — disse o Travessão.
     — Tem hora em que, para evitar conflitos, não basta um Ponto, nem uma Vírgula, é preciso os dois — disse o Ponto e Vírgula. — E aí entro eu.
     — O melhor mesmo é nos chamarem para trazer paz — disse a Vírgula.
     — Então, que nos usem direito! — disse o Ponto Final. E pôs fim à discussão.

Conto de João Anzanello Carrascoza, ilustrado por Will.
Revista Nova Escola - Edição Nº 165 - Setembro de 2003

Português na História




            Curiosamente, o português surgiu da mesma língua que originou a maioria dos idiomas europeus e asiáticos. Com as inúmeras migrações entre os continentes, a língua inicial existente acabou subdividida em cinco ramos: o helênico, de onde veio o idioma grego; o românico, que originou o português, o italiano, o francês e uma série de outras línguas denominadas latinas; o germânico, de onde surgiram o inglês e o alemão; e finalmente o céltico, que deu origem aos idiomas irlandês e gaélico. O ramo eslavo, que é o quinto, deu origem a outras diversas línguas atualmente faladas na Europa Oriental.
                O latim era a língua oficial do antigo Império Romano e possuía duas formas: o latim clássico, que era empregado pelas pessoas cultas e pela classe dominante (poetas, filósofos, senadores, etc.), e o latim vulgar, que era a língua utilizada pelas pessoas do povo. O português originou-se do latim vulgar, que foi introduzido na península Ibérica pelos conquistadores romanos. Damos o nome de neolatinas às línguas modernas que provêm do latim vulgar. No caso da Península Ibérica, podemos citar o catalão, o castelhano e o galego-português, do qual resultou a língua portuguesa.
                O domínio cultural e político dos romanos na península Ibérica impôs sua língua, que, entretanto, mesclou-se com os substratos lingüísticos lá existentes, dando origem a vários dialetos, genericamente chamados romanços (do latim romanice, que significa "falar à maneira dos romanos"). Esses dialetos foram, com o tempo, modificando-se, até constituirem novas línguas. Quando os germânicos, e posteriormente os árabes, invadiram a Península, a língua sofreu algumas modificações, porém o idioma falado pelos invasores nunca conseguiu se estabelecer totalmente.
                 Somente no século XI, quando os cristãos expulsaram os árabes da península, o galego-português passou a ser falado e escrito na Lusitânia, onde também surgiram dialetos originados pelo contato do árabe com o latim. O galego-português, derivado do romanço, era um falar geograficamente limitado a toda a faixa ocidental da Península, correspondendo aos atuais territórios da Galiza e de Portugal. Em meados do século XIV, evidenciaram-se os falares do sul, notadamente da região de Lisboa. Assim, as diferenças entre o galego e o português começaram a se  acentuar. A consolidação de autonomia política, seguida da dilatação do império luso consagrou o português como língua oficial da nação. Enquanto isso, o galego se estabeleceu como uma língua variante do espanhol, que ainda é falada na Galícia,  situada na região norte da Espanha.
                As grandes navegações, a partir do século XV d.C. ampliaram os domínios de Portugal e levaram a Língua Portuguesa às novas terras da África (Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe), ilhas próximas da costa africana (Açores, Madeira), Ásia (Macau, Goa, Damão, Diu), Oceania (Timor) e América (Brasil).
A Evolução da Língua Portuguesa
     Destacam-se alguns períodos:




1) Fase Proto-histórica


Compreende o período anterior ao século XII, com textos escritos em latim bárbaro (modalidade usada apenas em documentos, por esta razão também denominada de latim tabeliônico).



2) Fase do Português Arcaico



Do século XII ao século XVI, compreendendo dois períodos distintos:



a) do século XII ao XIV, com textos em galego-português;



b) do século XIV ao XVI, com a separação entre o galego e o português.




3) Fase do Português Moderno



Inicia-se a partir do século XVI, quando a língua se uniformiza, adquirindo as características do português atual. A literatura renascentista portuguesa, notadamente produzida por Camões, desempenhou papel fundamental nesse processo de uniformização. Em 1536, o padre Fernão de Oliveira publicou a primeira gramática de Língua Portuguesa, a "Grammatica de Lingoagem Portuguesa". Seu estilo baseava-se no conceito clássico de gramática, entendida como "arte de falar e escrever corretamente".
Retirado:  http://www.soportugues.com.br/secoes/portuguesHistoria.php

Dicas para tornar-se fluente em Inglês

                 Leiam 13 dicas que podem lhe tornarem fluentes em Inglês

  1. Alugue bons vídeos e DVDs e assista a cada um duas vezes, tentando entender bem a história. Depois, assista um terceira vez sem ler a legenda;
  2. Asine TV a cabo e assita programação na língua estudada o maior tempo possível;
  3. Memorize a letra das músicas favoritas e passe o dia cantando;
  4. Treine o seu aparelho fonador. Programe-se para ler em voz alta, articulando bem as palavras por dez minutos diários;
  5. Compre um dicionário bilíngue e estude a sessão de fonética (sons);
  6. Ao ler em outro idioma (e também escutar) ignore todas as palavras desconhecidas e concentre-se naquelas conhecidas;
  7. Só recorra ao dicionário se a mesma palavra desconhecida ocorrer três ou mais vezes;
  8. Comece hoje mesmo um diário na língua que você deseja aprender. Se não souber uma palavra, procure. O que vale é estruturar o pensamento na língua estudada;
  9. Copie textos no idioma estudado periodicamente. Isso ajuda a memorizar as estruturas gramaticais e o vocabulário do novo idioma;
  10. Use a Internet para ler revistas e jornais em outras línguas, mesmo que a princío não entenda nada. Grande parte da compreensão vem com a familiaridade com o texto.
  11. Torne o novo idioma a ser aprendido parte da sua vida. Escute, fale, leia e escreva o máximo que puder todos os dias;
  12. Esforce-se para pensar sempre em outra língua;
  13. Aprenda a gostar do novo idioma. Sem isso você nunca será completamente bem sucedido no seu propósito de ser fluente.

domingo, 21 de agosto de 2011

S.O.S Português

Como saber quando é correto usar onde e aonde?
                   Ambos são advérbios usados para indicar lugares, porém a preposição a de aonde indica que essa palavra deve ser usada somente quando estiver relacionada a verbos que pedem tal preposição e a orações que sugerem movimento. Isso ocorre em "Aonde você vai?" - já que quem vai sempre irá a algum lugar - e "Aonde ele está me levando?", pois quem leva tem de levar alguém ou algo a um lugar. Para conferir se o uso está correto, basta substituir aonde por para onde: "Para onde você vai?" Ondedeve ser relacionado a situações que fazem referência a um lugar e quando a ideia de movimento não está presente. Por exemplo: "O bairro onde você mora é perigoso." e "Não conheço a cidade onde minha mãe nasceu."
                   Mesmo sabendo essas regularidades é importante atentar para mais um detalhe. Onde somente deve ser empregado para designar locais físicos, ou seja, não pode ser usado em situações como "Ele conta piadas onde a vítima é sempre um português." Nesse caso, o correto é usar em que.  Consultoria Ernani Terra, professor de Língua Portuguesa e autor de livros didáticos e paradidáticos. 
                                                              Retirado da Nova Escola - Setembro 2009.